sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O tempo é um bem precioso, porque é um bem finito, com prazo de validade não conhecido, mas que no entanto, eventualmente, irá findar.

Assim sendo e sabendo como o tempo escorre pelos dedos da mão como água, ou areia, sim como  a areia, pois faz-me recordar as ampulhetas que têm tudo a haver com o tema, eu não gosto de perder tempo com coisas que não me interessam.

Eu já perco muito tempo em coisas que em nada contribuem para o meu bem estar, ou para o melhoramento do meu EU como pessoa, mas ainda assim parece que em cada canto, em cada esquina, em cada momento, existem situações, pessoas, ou obstáculos a querer em concluio com o Universo que eu perca mais tempo ainda.

Também tenho noção que é educado ouvir as pessoas e tentar, ao máximo ser prestável em todas as situações, a mais não seja, perdendo 30 segundos do nosso tesouro em vias de extinção, a tentar perceber se vale a pena perder mais tempo, ou se simplesmente devemos prosseguir dizendo: "Agora não tenho tempo!".

Não quero e não acho justo é que me chamem "mal educada", quando no meio da minha hora de almoço que não serve para quase nada e estando eu a correr para o carro de forma a não chegar atrasada ao emprego, me interrompam a marcha para me pedirem para perder tempo a ouvir falar sobre venda de ouro, ou cartões de crédito. Não sou obrigada a mais do que um singelo e sincero: "Não estou interessada! Obrigada!"

Pelo que aprendi, este género de frase não tem nada de mal educada, por isso, mesmo que eu tivesse todo o tempo do Mundo, eu não pararia para ouvir falar sobre as vantagens do novo cartão de crédito da Barclays. Concluindo porque não quero fazer ninguém, perder mais tempo, de "hora" avante, sempre que me abordarem para qualquer coisa que me cheire a crédito (algo que não quero ouvir falar em tempos em o meu ordenado mal dá para as despesas mensais, quanto mais para gastos extra) no meio de um centro comercial, na rua, ou noutro lugar qualquer na vastidão universal,  em vez da frase educada proferida hoje, levará apenas com um aceno e um ligeiro levantar do dedo indicador em movimentos perpendiculares, que significam:

«Se te aproximas de mim, ou te atreves a abrir a boca para dizer seja o que for, levas com o objecto que tenho na mão na tua tola desgraçada!»

Pronto, desabafei e avisei todos os incautos sobre as minhas acções futuras. Deixo-vos, no entanto, se quiserem perder algum tempo útil, com um filme que eu acho bastante relevante para esta temática:



Fica a sugestão no fim de semana de estreia do Skyfall.




2 Ideia(s):

José Restolho disse...

Má educação??? Não creio. Sinceridade? Sem dúvida. Principalmente quando somos abordados por pessoas que, estando elas apenas a fazer o seu trabalho, nos tentam impingir (pois não encontro termos melhor)cartões de crédito e afins. Recordo-me que no outro dia, após abordagem semi-hostil de um sr. do Barclays card, e depois de eu ter dito que não estava sequer interessado ele diz: "Mas olhe que nós estamos a oferecer 50€!". Ridículo. Senti uma súbita vontade de recorrer de o confontrar e, quiçá, bater-lhe bastante. Mas não o fiz. Resumindo, tento sempre lembrar-me do seguinte: "Tempus fugit" e "carpe diem". Obrigado pela sugestão cinematográfica. Não conhecia, mas fiquei com imensa vontade de o ver...

Iris Restolho disse...

Boas primo!

A verdade é que me tiram do sério. Eu não sou mal educada com ninguém, mesmo quando estou com os azeites, com pressa ou estados de espírito afins, mas mesmo assim a pobre criatura teve a infelicidade de proferir aquela frase. Enfim!

Vê o filme, porque vale a pena, apesar do actor principal não ser propriamente um actor conceituado, acho que o rapaz não se sai mal quando deixa as músicas e fica por trás das câmaras.

Bj

Subscribe to RSS Feed Follow me on Twitter!