quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Fi anda com um horário absurdo que odeio e que irá continuar até ao fim do ano. Odeio porque nos deixa muito pouco tempo juntos e o tempo que passamos juntos não é útil porque ou estou a dar explicações, ou a tratar do jantar, ou a tentar aproveitar as últimas horas de sono. Mas é um horário temporário e o tempo que conseguimos estar sozinhos e acordados é passado com qualidade e acho que isso é importante:

O que interessa não é a quantidade, mas sim a qualidade!

Mas não era sobre isso que vos queria falar nesta mensagem. Queria contar-vos uma coisa que me aconteceu hoje. 

Saí do emprego para almoçar e chego a casa, abro a porta devagar, não fosse ele estar a dormir, desloco-me em bicos de pé, para não fazer barulho com os saltos, acendo a luz do hall dos quartos, abro a porta devagar e olho para a cama revolta. No meio dos lençóis lá se encontra ele: belo e adormecido.

Eu não sei o que se passa com esta coisa de observar homens a dormir, mas cresce em mim assim um sentimento maternal que me faz querer abraçá-lo com todas as forças e tentar de forma física, fazer com que o corpo dele se junte ao meu, formando-se um só. 

Pronto, o adjectivo maternal talvez seja algo pecaminoso na anterior frase, uma vez que para além desse sentimento há uma chama que trespassa o corpo e que me faz querer acordá-lo com carícias e beijos e sentir a sua barba na minha pele.

Acho que não posso mais voltar a observá-lo enquanto dorme à hora do almoço, ou então passo a trabalhar só de manhã!

0 Ideia(s):

Subscribe to RSS Feed Follow me on Twitter!