terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Existem coisas, que não devem ser explicadas, pois se forem, perdem todo o encanto e magia que envolve os sentimentos e pensamentos de quando estamos a viver uma situação, que nos faz sentir bem! Passamos a vida a racionalizar cada um dos passos que damos, cada uma das acções que tomamos, pesamos os prós e os contras, tentamos ver a imagem de todos os ângulos possíveis e tentamos antecipar no futuro, aonde é que nos leva aquilo que vamos fazer. No meio disto tudo, esquecemos-nos, simplesmente, de viver o momento.

Por vezes são coisas bem simples, como uma conversa diária que temos com alguém no comboio, uma troca de mensagens com um parceiro de jogo na internet, um novo projecto que nos ocupa a mente e as mãos. Coisas simples, banais, corriqueiras e no entanto, fazer qualquer uma destas acções, (ou outras, cada um tem as suas certamente), dá-nos prazer, satisfaz algo que falta no nosso dia-a-dia e chegamos mesmo a sentir a falta delas, quando por algum motivo, não as conseguimos concretizar.

Mas mesmo assim, para além de serem coisas simples, quase em significado, temos tendência automática de as querer transformar em algo mais. Realizamos cálculos complexos, colocamos hipóteses, hipotéticas construções futuristas, onde aquilo, que por si só nos satisfaz, se torna em algo muito diferente e de contornos concretos pouco plausíveis.

Acho que neste tema, vou ter mesmo dificuldade e em encontrar as palavras certas para explicar o meu raciocínio, mas resumindo: Se no nosso dia-a-dia, existe algo que nos satisfaz, exactamente porque é apenas aquilo que é e nada mais, não compliquem, não tentem transformá-lo, pois o mais provável, é simplesmente perderem aquilo que já têm.

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